RODA
2023

2023
Agenda ↓

A convite da Fundação INATEL, a coreógrafa Filipa Francisco regressa ao folclore e à etnografia para nos propor múltiplas perguntas  numa nova viagem entre a dança tradicional e a contemporânea. 


Com mais de oito décadas de História, a Fundação INATEL tem um percurso vincadamente marcado nas áreas da tradição, culturas pop e populares, dos patrimónios expressivos e imateriais. Neste sentido, na senda de um conceito de património vivo, mas com raízes, desenvolve projetos e parcerias que visem mostrar novas visões dos objetos e práticas de outrora, desconstruindo imagens e criando novas abordagens. 


Assim nasceu a RODA, que resulta de um trabalho de investigação sobre as danças que existem, atualmente, em Lisboa e o modo como refletem, entre outros aspetos, as migrações entre os mundos rural e urbano, a relação com o ambiente político ao longo dos tempos e aquilo que nos trazem enquanto urgência. O processo de investigação iniciou-se com encontros junto de pessoas com diferentes conhecimentos, práticos e teóricos, sobre dança tradicional e contemporânea, como David Marques, Domingo Morais, Fábio Gonçalves Luís (Rancho Folclórico da Ribeira de Celavisa), Joaquim Pinto (Grupo Etnográfico Danças e Cantares do Minho), Ludgero Mendes e Paulo Lima. Paralelamente, o trabalho foi acompanhado por leituras, discussões e reflexões de materiais diversos escritos, visuais e áudio.


O elenco cruza artistas profissionais com não profissionais de distintas áreas e proveniências. Oito intérpretes sobem ao palco, quatro da área da dança contemporânea e quatro da área da dança tradicional, vindos do Rancho Folclórico da Casa do Concelho de Castro Daire, o qual fará ainda uma participação especial. A música original é composta pelos Live Low e interpretada ao vivo pela banda e com a participação de dois músicos do Rancho Folclórico da Ribeira de Celavisa e outros dois do Rancho Folclórico da Casa do Concelho de Castro Daire.


Desde o primeiro ensaio desta RODA procurou-se convocar todo o grupo de criação a ensaiar corpo e pensamento perante questões instigadoras: o que é para ti uma RODA? O que significa caminhar? Que danças atravessam o teu corpo? O que é uma dança tradicional? E uma dança contemporânea? Estamos abertos à profanação?


“RODA ensaia, assim, uma outra forma de estar, enfrenta o medo de colocar em confronto corpos e culturas, deixa-se atravessar por um espaço-tempo orgânico, procura um terreiro em 2023 onde se experimenta um outro folclore, vivo e pulsante. Um folclore, uma dança tradicional aberta, porvir, a dança do presente, porque futuro, que se compõe num ato de profanação construído com alicerces suportados no respeito e admiração pelo/a outro/a. Um ato que procura desbloquear encontros e celebrações que emergem a partir de tantas danças tradicionais múltiplas.”

“Corpos e movimentos que experimentam e desconstroem continuamente, trazendo outros tempos e outras culturas para a RODA, onde afinal sempre estiveram. Em RODA, a dançar, questionamos os papéis e padrões rígidos do folclore português, impostos por uma ditadura que teima em agarrar-se aos nossos corpos e ações. (…) A RODA, volta a abrir, ensaia uma afirmação intemporal coletiva no terreiro, espaço público da vida. Integra a beleza e intensidade do ritual de convocação da pluralidade e ancestralidade. Profanar para evoluir. Dança tradicional e contemporânea em corpos tensos e dialogantes que se expandem numa contaminação mútua”. (Hugo Cruz)


Reservas Fundação INATEL: cultura@inatel.pt | tel.: 210 027 150 (chamada para a rede fixa nacional | dias úteis das 9h às 18h).

Agenda

Próximos eventos e intervenções.

30


04


2023


17h
RODA
Academia Almadense
RODA
27


05


2023
DE VOLTA ÀS PLANTAS
Vila Nova de Cerveira
DE VOLTA ÀS PLANTAS
28


05


2023
DE VOLTA ÀS PLANTAS
Vila Nova de Cerveira
DE VOLTA ÀS PLANTAS
10


06


2023
DE VOLTA ÀS PLANTAS
Melgaço
DE VOLTA ÀS PLANTAS
11


06


2023
DE VOLTA ÀS PLANTAS
Melgaço
DE VOLTA ÀS PLANTAS
1


07


2023
BARRO
Cerâmica Arganilense
BARRO
2


07


2023
BARRO
Cerâmica Arganilense
BARRO

Ficha
Técnica

Organização: Fundação INATEL, Mundo em Reboliço

Direção artística, criação e interpretação: Filipa Francisco

Assistência direção artística e interpretação: Mariana Tengner Barros

Dramaturgia: Hugo Cruz

Composição musical: Live Low

Interpretação musical: A. Basilio, J. Fernandes (Rancho Folclórico da Ribeira de Celavisa); Adelaide Ferreira, Afonso Ferreira (Rancho Folclórico da Casa do Concelho de Castro Daire); Miguel Ramos, Pedro Augusto (Live Low) 

Interpretação e cocriação: Alexandre Magno aka Emiliano Manso e Gio Lourenço

Interpretação | Rancho Folclórico da Casa do Concelho de Castro Daire: Liliana Fernandes, Luís de Portugal II, Marcos Silva, Rita Fernandes

Consultores: David Marques, Domingo Morais, Fábio Gonçalves Luís (Rancho Folclórico da Ribeira de Celavisa), Joaquim Pinto (Grupo Etnográfico Danças e Cantares do Minho), Ludgero Mendes, Paulo Lima 

Direção técnica e desenho de luz: João Chicó

Figurinos: Helena Guerreiro

Costureira: Aldina Jesus

Fotografia: José Frade e Bruno Simão

Vídeo e edição: Tiago Pereira

Assessoria de Imprensa: Levina Valentim

Design e Comunicação: Eduardo Quinhones Hall

Difusão e Produção: Mundo em Reboliço / Rita Maia, Fundação INATEL

Financiamento: Fundação INATEL e República Portuguesa - Cultura | DGArtes - Direção-Geral das Artes

Com a participação especial do Rancho Folclórico da Casa do Concelho de Castro Daire

Website desenvolvido por Bondhabits. Agência de marketing digital e desenvolvimento de websites e desenvolvimento de apps mobile