O Soni Drom (do romani: “Sonho em Movimento”) é uma iniciativa artística e comunitária destinada a jovens da comunidade cigana em Viseu, que promove inclusão, identidade cultural e o desenvolvimento de competências criativas. Em parceria com a Cáritas Diocesana de Viseu, através do Projeto Caminhos E9G, o projeto oferece oficinas semanais nas áreas da música, dança, teatro, performance e expressão dramática, conduzidas por artistas com ampla experiência em contextos de inclusão social. Para além da componente artística, estas pessoas assumem também papéis de mediação e facilitação, acompanhando de perto os participantes e potenciando confiança, autonomia e expressão.
O percurso decorre entre novembro de 2025 e julho de 2026 e organiza-se em três fases: formação, criação coletiva e apresentação pública. Em cocriação com a Escola Lugar Presente, e integrando intérpretes desta escola, trabalham-se temas como a confiança no corpo e na voz, o acesso ao próprio imaginário, a dignificação da identidade e o reconhecimento de vozes frequentemente ausentes do espaço público. As histórias dos jovens participantes são a base para a construção de um espetáculo final, onde gesto, palavra e música se articulam numa narrativa comum.
As atividades iniciam-se em novembro com Oficinas de Expressão Dramática orientadas por Zé Pedro Ramos, dando o primeiro impulso ao trabalho sobre presença, corpo e confiança. Em dezembro, o foco passa para a palavra, com Oficinas de Escrita de Letras dinamizadas por Frankão “O Gringo Sou Eu”, onde se exploram identidade, ritmo e poesia. Em janeiro, regressa o corpo com Oficinas de Movimento conduzidas por Catarina Keil, complementadas por novas sessões de escrita com Frankão, aprofundando a relação entre gesto e narrativa própria.
Em fevereiro, entram em cena as Oficinas de Música com Ana Bento, seguidas pelas Oficinas de Expressão Corporal com Pedro de Aires e Mariana Silva, ampliando a capacidade performativa através da voz, do ritmo e da fisicalidade. Em março, prossegue-se o ciclo de oficinas e inicia-se a preparação de materiais para a criação coletiva. Em abril, acontece a primeira residência artística, com o trabalho de dramaturgia orientado por Bernardo Chatillon e a participação de Marta Coutinho, consolidando o corpo dramatúrgico e visual da peça. Em maio, novas sessões de dramaturgia e desenvolvimento cénico aprofundam a estrutura do espetáculo. Em junho, prosseguem residências e ensaios de consolidação. Em julho de 2026, apresenta-se publicamente o resultado deste percurso.
O Soni Drom acredita no poder do movimento e da arte como espaço de escuta, pertença e transformação, um processo em que cada corpo traz uma memória, cada voz abre caminho e onde o sonho se torna movimento.
Agenda
Próximos eventos e intervenções.
Sem datas para mostrar.
Ficha
Técnica
EQUIPA
Direção artística: Filipa Francisco
Assistente de Direção Artística: Marta Coutinho
Cocriação: crianças e jovens da Balsa com alunos da escola Lugar Presente
Produção e Comunicação: Mundo em Reboliço
Mediação: Caminhos E9G
Gestão de Projeto: Rita Maia
Artistas convidados/Oficinas
Movimento: Catarina Keil
Expressão Corporal: Mariana Silva e Pedro de Aires
Música: Ana Bento
Escrita de Letras: Frankão, "o Gringo Sou Eu"
Expressão Dramática: Zé Pedro Ramos (Quinta Oficina)
Teatro/Dramaturgia: Bernardo Chatillon
Criação Espetáculo
Direção artística: Filipa Francisco
Assistente de Direção Artística: Marta Coutinho
Cocriação e interpretação: Catarina Keil, Mariana Silva e Pedro de Aires
Composição Musical: Frankão, "o Gringo Sou Eu" e Ana Bento
Encenação e Dramaturgia: Bernardo Chatillon
Vídeo: Tomás Pereira
Financiamento: CENTRO 2030 - Programa Operacional do Centro/Portugal 2030, cofinanciado pela União Europeia e Município de Viseu
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